Imagine abrir sua geladeira ou despensa e encontrar um ingrediente que, há séculos, era temido e banido em várias partes do mundo. Hoje, ele é um herói celebrado em sua cozinha, participando de receitas que vão desde pratos simples até as mais elaboradas iguarias. Mas, no século XVII, este alimento era visto sob uma luz sinistra, envolto em medo, superstição e até mesmo proibições legais.
Naquela época, autoridades e cidadãos comuns acreditavam que esse ingrediente comum tinha propriedades nocivas, capazes de causar doenças severas e até a morte. As razões para tamanha desconfiança incluíam desde a sua estranha aparência até histórias de envenenamento que pareciam mais ficção do que fato. Além disso, sua associação com uma família de plantas de reputação duvidosa apenas aumentava o medo e o estigma.